quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Quando te amo


As vezes quando te amo
Penso não encontrar o amor
Penso que o pensamento desvia
E que as lembranças causam-me dor

Eu também chego a pensar
Que algo alterou entre nós
Que o coração silencia
E chega a calar nossa voz

Às vezes quero dizer
Mistérios de dentro de mim
Mas não sei como hei de dizer
Pois não sei como os faço sair

Quero dizer-te dos meus
Quero escutar tua voz
Quero que explique pra mim
Um pouco mais sobre nós

Quero que diga a verdade
Se é que a sabe dizer...
Quero que se sinta à vontade
Não precisa nada esconder.

Se esconder, sei que vou descobrir
Se mentir, não vou perdoar
O amor é às vezes assim
Então é melhor se calar.
Bethânia Loureiro

3 comentários:

  1. Ah, o amor!...

    Eis que chega de mansinho, sem bater na porta, sem pedir licença para entrar...Literalmente chega invadindo todo espaço..
    Ah! amor é um misto de saudade, de alegria sem motivo...De Amor com poesia, de poesia com amor...Por aí...:)

    Bj

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  2. É isso. Mistérios, delícias, desejos...
    Adorei. Bjim

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  3. Oi Bethânia,

    Sobre o comentário no blog Caminho das Borboletas; Falando em almas sensíveis, a sua transborda em sensibilidade...

    Obrigada
    Bj

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