E cá estou eu tentando dar ordem no vendaval que conservo em mim.
É muito difícil colocar ritmo no furacão e compasso a esses seus passos soltos e graves.
É difícil enquadrar meus devaneios numa caixa pequena. Eles crescem a cada novo passo, a cada novo compasso de minhas ideias viris.
Sinto o vento no rosto, a pele fresca com o suor e as lágrimas que teimam em descer. Elas me são tão necessárias!
Fazem-me perder o medo que tenho de tentar o novo. Aquilo que desejo que seja descoberto ou ainda, aqueles desejos mais secretos que anseio que continuem submersos.
Minha alma sofre de sede. Tenho a secura das almas apressadas, com ânsia de vida, de sonhos, de amor...
Prefiro as almas em tons vibrantes, do que aquelas em tons pastéis.
Sofro com essa incredulidade dos homens no convívio humano.
Volto aos meus mais íntimos pensares e me ordeno à sequência lógica.
Mas não posso mais conter minha fabricação de delírios.
Bethânia Loureiro
Bethânia,
ResponderExcluirAnda relevando seus mistérios. Loucos e doces devaneios...
Beijo
Fazia tempo que não via uma imagem tão de acordo com o texto. Adorei o poema. Muito lindo. Bjim
ResponderExcluirVivi
Essa é a Bethania...
ResponderExcluirCorajos,firme e forte que eu conheço...
bjs
em 1 de Janeiro de 2010 eu escrevi este poema..
ResponderExcluirhttp://minha-gaveta.blogspot.com/2010/01/devaneio.html
engraçada a situação... um beijinho,
Nuno.