Eu sou a solidão mergulhada em um caos de loucura.
Sou o fio de sanidade que ainda me resta
Nesse grande emaranhado de ideias que nunca tem fim.
Sou a tentativa de ordem nesta grande volúpia ardente que é a Vida.
Sou a santidade tentada em um cotidiano de amenidades e futilidades vãs.
Recaio sobre velhas utopias e recrio o meu próprio pensar.
Quem sou?
Descubro-me mais Eu do que nunca.
Descubro-me mais essência do que virtudes
Mais essência do que verdades
Mais essência do que insenções.
Essa sou Eu.
Bethânia Loureiro